A Vitamina B1 – tiamina – é uma das oito vitaminas do complexo B. Por ser solúvel em água, é expelida do organismo através da urina, portanto é importante repô-la diariamente pela alimentação através de uma dieta balanceada.
Ela é responsável pelo correto metabolismo dos carboidratos, regulação do gasto de energia e estímulo do apetite. Além de zelar pela saúde e eficiência do sistema nervoso, estimulando a memória, concentração e raciocínio. Também possui ação antioxidante, protegendo contra os efeitos do envelhecimento (degeneração dos órgãos e sinais da pele, como as rugas).
Alimentos ricos em vitamina B1: carnes (bovina, aves, suínos), órgãos (fígado, coração), leguminosas (grão de bico, feijão, amendoim, evilha, lentilha), cereais integrais, levedo de cerveja, melado, germe de trigo, oleagionosas (sementes de girassol e linhaça), vegetais (aspargo, alface, brócolis, cogumelos, cenoura, couve, berinjela, beterraba, entre outros). Convém mencionar que o congelamento destes alimentos, bem como sua submissão a altas temperaturas, diminui drasticamente a quantidade da vitamina contida nestes.
A carência desta vitamina pode resultar nos sintomas: cansaço, perda de apetite, irritabilidade, formigamento, perda de memória, prisão de ventre ou inchaço. Nos casos mais graves, pode levar ao desenvolvimento de doenças do sistema nervoso, como Beribéri (paralisia específica dos membros inferiores, problemas cardíacos) e a Síndrome de Wernicke-Korsakoff (distúrbio cerebral; mais comum em alcoólatras).
A suplementação de tiamina deve ser feita sob orientação médica ou nutricional, a fim de se determinar a dose a ser ingerida, que pode variar de acordo com o objetivo. E também pelo fato de estimular o apetite, o que pode levar a um aumento de peso. É indicada a grupos de risco ou pessoas propensas a desenvolver a deficiência desta vitamina, como os alcoóltras, pessoas com doenças digestivas, os anoréxicos e pessoas que se utilizam de medicamentos diuréticos.