Melatonina é um hormônio natural produzido pelo cérebro, e que está diretamente relacionado aos nossos ciclos de sono. Com o passar dos anos a produção deste hormônio diminui, portanto, os distúrbios de sono em adultos ou idosos é mais frequente. Para estes casos, existe no mercado os suplementos de melatonina, podendo ser encontrados em farmácias de manipulação ou lojas de produtos naturais.
A função mais notória da melatonina é regular o ritmo biológico, ou seja, ela é a responsável principalmente por informar ao nosso organismo que está na hora de descansar. É a presença desta que, durante a noite, torna o processo digestivo mais lento e diminui a temperatura corporal e pressão sanguínea – que induzem ao sono.
Além de ser responsável pelo ciclo do sono, a melatonina possui efeito antioxidante nas células, fortalecendo o sistema imunológico, e, nas mulheres, controla a produção de hormônios sexuais. Desta forma, além de tratar a insônia, a melatonina pode ser indicada para tratamento da menopausa, fibromialgia e cânceres.
Estudos revelaram que doses de melatonina administradas cerca de 30 minutos antes de dormir são eficazes também na prevenção de enxaquecas.
Os suplementos de melatonina têm se popularizado pelo fato de muitos estudos comprovarem seus benefícios contra várias doenças. No entanto, seu consumo pode provocar alguns efeitos colaterais quando utilizada em doses elevadas (acima de 3mg). É preciso, portanto, atentar para seu consumo juntamente com outros medicamentos e evitar a automedicação. Seu uso por grávidas e lactantes é proibido, e não recomendado a bebês e crianças.
A Anvisa informa que pelo fato da melatonina sintética ser tratada como suplemento e não medicamento, não há fiscalização sobre o produto. A legislação brasileira permite seu consumo, mas não sua comercialização no país. Desta forma, pacientes conseguem importar o produto deste que com receita médica.